
Os homens da minha vida, eram quase todos magros, mesmo muito magros, daí ter-me surgido a seguinte ironia:
AMOR REDONDO
O meu amante é um gordo
o meu amante rebola
quando nos encontramos
é ele quem me consola
Os olhos do meu amante
são rodas de camiões
ao olhar para eles
fico cheia de ilusões
O peito do meu amante
é um relvado sem fim
quando nele descanso
até me esqueço de mim
Palas mãos do amante
o meu corpo é percorrido
fica lânguido, satisfeito,
o Amor ganha sentido
Quando o sexo do amante
se aninha no meu canto
sinto o êxtase do momento
derrubada de quebranto
Ao meu amante lhe agrada
tudo quanto lhe dou
o meu amante é um gordo
uma gorda também sou!
Teresa David-quadro de Otto Dix
3 comentários:
Que bom quando se Ama assim!
Beijinhos,
Oh Teresa que engraçado e belo poema. Gordura é formosura, mesmo nos homens.
Obridada, por todo o amparo que me tem dado, um dia vou escrever-lhe com calma.
Ontem tive uma noite de tormenta, mas apesar da chuva, isto tá melhor...
Respondi-lhe "lá", sobre o convite.
Depois combinamos,
Um grande abraço
bom, ando como o tolo, ãfinal comentei na outra casa. Tem umbom dia. Bjocas e ;)
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