quarta-feira, fevereiro 15, 2006


Os homens da minha vida, eram quase todos magros, mesmo muito magros, daí ter-me surgido a seguinte ironia:

AMOR REDONDO

O meu amante é um gordo
o meu amante rebola
quando nos encontramos
é ele quem me consola

Os olhos do meu amante
são rodas de camiões
ao olhar para eles
fico cheia de ilusões

O peito do meu amante
é um relvado sem fim
quando nele descanso
até me esqueço de mim

Palas mãos do amante
o meu corpo é percorrido
fica lânguido, satisfeito,
o Amor ganha sentido

Quando o sexo do amante
se aninha no meu canto
sinto o êxtase do momento
derrubada de quebranto

Ao meu amante lhe agrada
tudo quanto lhe dou
o meu amante é um gordo
uma gorda também sou!

Teresa David-quadro de Otto Dix

3 comentários:

Jorge Moreira disse...

Que bom quando se Ama assim!
Beijinhos,

Hata_ mãe - até que a minha morte nos separe Hugo ! disse...

Oh Teresa que engraçado e belo poema. Gordura é formosura, mesmo nos homens.
Obridada, por todo o amparo que me tem dado, um dia vou escrever-lhe com calma.
Ontem tive uma noite de tormenta, mas apesar da chuva, isto tá melhor...
Respondi-lhe "lá", sobre o convite.
Depois combinamos,
Um grande abraço

Conceição Paulino disse...

bom, ando como o tolo, ãfinal comentei na outra casa. Tem umbom dia. Bjocas e ;)