O CANHÃO
Amor, amor em anos-luz de fogo,
de fogo arquitectura da terra ao voo,
e voo, vou á lava dada ou retirada.
Oh! Asa
Quando no ventre o canhão desperta,
se incendeia e dispara,
o meu corpo em chamas se consome!
Amor, amar, Amor
é tristeza,
é banho de espuma
onde quero mergulhar,
és tu, Natureza!
Teresa David-quadro de Magritte
7 comentários:
Oh! É lindissimo o teu poema! E muito, muito sensual!
Adorei...
«Quando no ventre o canhão desperta,
se incendeia e dispara,
o meu corpo em chamas se consome!»
...
Mas que maravilha!
São lindos os teus poemas!
E escolhes imagens lindissimas do Magritte com as quais os teus poemas «casam» tão bem!
Um beijo!
Desculpa a minha pergunta, certamente de ignorante, tens algum livro publicado?
Sim, recebi a tua msg e já respondi.
Beijo e bons sonhos :)
e sem dizer fica dito. basta ler.Muito bem estruturada a evolução entre as palavras e a explosão. Bjs.
GOSTEI IMENSO DESTE POEMA EM QUE UM APRETRECHO QUE TANTO SOFRIMENTO DEU A TANTAS CRIATURAS SEJA TRANSFORMADO NESTAS PALAVRAS MARAVILHOSAS
bom f.s. bjs. Luz e paz em teu caminhar
Muito bem assumido o aspecto do Amor-Natureza.
Gostei muito!
(vou lendo o que me falta, por aí abaixo, até à minha última vinda aqui!)
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