segunda-feira, setembro 17, 2007








VOU EM BREVE PARTIR DE NOVO
A dança foi a primeira paixão da minha vida. Ficou-me colado á pele o arrepio quando assisto a alguém ou um grupo de dança. Mas, sem dúvida, será o flamenco a expressão de movimento que mais me sensibiliza. Daí, ao cabo de dez anos de ausência, estou prestes a partir para a Andaluzia, onde tenciono recuperar esse tremor de sentidos em algum tablao andaluz.
Não quero deixar de frisar que, de todas as vezes que vieram a Portugal grandes dançarinos, os vi. Desde o famoso António, que já assisti ao espectáculo dele, com uma barriguinha proeminente por estar grávida e ele por estar a envelhecer, a António Canelas, ás elegantes mulheres que vi por Sevilla e Granada, mas quem, realmente, me deixou á beira de uma síncope, foi o Joaquim Grillo, inovador do flamenco mantendo toda a sua génisis e raça. Aqui mostro a sua imagem.
Para o fim da semana deixarei de aparecer por aqui, mas lembrar-me-ei mesmo fora do País de todos os que sempre espalham afabilidade nas suas visitas ao meu espaço.

Teresa David-fotos da net

sábado, setembro 01, 2007

REMATE FINAL


BalÃoD´eNsAiO: Federico Fellini - Amarcord - « "A" CENA»#links

Creio que quem leu os meus dois últimos posts, terá ficado curioso com a cena. Vasculhei pelo Youtube para a encontrar, mas após longo tempo de busca, tive de desistir, pois outros afazeres da minha vida não me permitiam continuar na minha demanda. Felizmente, uma amiga, mulher que sempre vai ao limite das coisas, sem se demitir sejam quais forem as dificuldades que lhe surjam, não parou até a encontrar. Daí ter-me ofertado, o que agradeço publicamente, o link acima para o seu blog, onde está a cena na íntegra.
Ao revê-la, de novo senti a intensidade que a povoa. Logo, parece-me, que gostarão de a ver, e, partilhar a emoção que dela se desprende, comigo.
Teresa David


CORRECÇÃO AO POST "LA STRADA"
Isto de escrever de memória tem destas coisas!
Felizmente alguém fez o favor de me corrigir sobre o filme em que aparece o homem na árvore.
Meditei pela razão do meu equívoco, embora á partida, tenha procurado na net encontrar uma imagem da cena que se me colara á memória. Não encontrei.
Agora que voltei a fazer uma busca sobre o Amacord, fez-se-me luz da razão pela qual não ligava a imagem a este filme.
Amacord data de 1974, ano que começou a ser exibido. Portugal tinha tido a revolução há pouco tempo quando o vi. Com a repressão em que tinha vivido de tudo que respeitasse a sexo, logicamente, a cena forte que retive do filme, na altura, foi a da Volpina, personagem ninfómaniaca, onde um garoto, a dado passo, enterra a cabeça, fazendo-a desaparecer, entre as suas voluptuosas mamas.
Só mais tarde, por volta dos anos 80, já na TV, voltei a ver o Amacord. Nessa altura em que já tinha havido overdose de filmes com cenas escaldantes de corpo, foi quando dei muito mais atenção e me sensibilizou, a tal imagem que refiro no post anterior.
Aliás, no cartaz do filme, um deles, que teve mais do que um, vê-se a árvore onde o actor Ciccio Ingrassia que fazia de louco, se empoleirava.
No youtube existem alguns videos do filme, busquei-os por Amacord Fellini, onde um se destaca pela beleza do tema musical, em que se vêem os músicos a tocá-lo, tendo como pano de fundo, uma cena do filme passada exactamente no sítio e com a árvore que fixei.
A BEM DO RIGOR!!!
Teresa David-fotos recolhidas na net