

OPIATO
Entre a tontura e a vertigem
Antevi o teu enleio
Avancei, esmoreci,
E desisti pelo meio
No meio de tanto torpor,
Nem mãos, pernas, cabeça,
O meu olhar alcançou,
Apenas um pormenor
Consegui reconhecer,
Muda, queda, em terror,
Achei que ía morrer,
Pois seu pé se ergueu,
E afinal era um pássaro
Cantando seu apogeu
"Ópiometria" da névoa
Que nos faz entorpecer,
A falsa paz se instala
Na vontade de viver.
Teresa David - foto minha do Mar, e pés retirados da Net
10 comentários:
Também está muito poético - gostei muito.
As fotos estão muito bem enquadradas com o tema.
Beijos e abraços
Marta
Um enquadramento foto/poema fantástico....
Gostei do poema.
Beijinhos Teresa
As fotos e o poema, completam-se
Parabéns
Bjos
Ana Paula
gostei de ler.te
jocas maradas
Gostei muito de ler!
entre o:gostei de ler e o está bonito, direi: estranho e forte poema. E das pocas vezes k me faz pensar na génese do mesmo.K palavra, gesto, acontecimento, som, memória, cheiro, etc.., o despoletou nesta conjugação. ...
Claro k não é uma pergunta, é um questionamento k o poema me faz.
Um muito bom dia.
Bjs
Luz e paz em teu caminhar
Palavras e fotografias excelentes! Obrigada por passares nas romãs. Beijos para ti.
passei p dizer olá e covidar p ver novo blog de fotos:
omundoporosteusolhos.blogspot.com
bjo
Belo poema e excelente foto a do mar.
marinhjeiroaguadoce a navegar
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