sexta-feira, agosto 18, 2006



MAR DE GENTE

Sempre me pareceu que as pessoas tinham muito em comum com o Mar. Logo, mantenho uma relação com elas como se de ondas se tratassem.

Umas delicadas e afagantes nas quais me deixo envolver.

Outras bravias, perigosas, que me fazem afastar, e limitar a olhá-las de longe, quando rebentam com estrondo na areia.

Teresa David

16 comentários:

Licínia Quitério disse...

O mar e os naufrágios de que nos vamos salvando, não é? A vida também é isso. O aguentar o bater das ondas. Às vezes ficam marcas, no corpo e na alma. Mas, se o sabemos é porque sobrevivemos. E aprendemos mais um pouco. O preço valeu a pena? Acho que nunca o saberemos.
Havemos de nos visitar muitas vezes, com umas escassas linhas de prosa.
Abraço afectuoso.
Licínia

Era uma vez um Girassol disse...

Linda esta ideia..."Mar de Gente"!
Como diz a Licínia, a vida é também aprendizagem, aguentar as batidas, o mar rugindo...
A imagem é tão bonita, que saudade mergulhar nesse mar tão azul.
Beijinho

Su disse...

gostei de ler.te
optima comparação essa, das pessoas com o mar....
cada um de nós também tem suas marés.....

jocas maradas de mar

Nilson Barcelli disse...

Há imenso tempo que andava para te procurar. Aconteceu hoje...
Já nos conhecemos (ainda que muitíssimo mal) mas não sabia qual era o teu blog. Mas encontrei-o.
Dei uma vista de olhos e gostei. Voltarei, por certo.
Beijinhos.

Conceição Paulino disse...

certeira a ideia já antes falada.
Se nos devemos acutelar do mar bravio ,pq não das pessoas k nos trazem essa torrentes devastadoras, destruidoras e k o nosso instinto (qnd o deixamos funcionar) nos avisa?
Bjocas amiga. Bom f.s Luz e paz

teresa g. disse...

Tecnicamente, somos 70% de água salgada. Deve ser por isso!
Obrigada pela visita, gostei de conhecer as Fantasias!
Beijos

Deepak Gopi disse...

I have seen this beach in my dreams.

Logos disse...

Que delicado! Imagino o que não deve ser o surfe... Cá para nós,gosto das ondas grandes.

Abs

Minda disse...

O mar tem, de facto, um grande poder de atracção... e senti-lo como pessoa/s, ou sentir as pessoas como se estas fossem um imenso mar, é uma imagem fascinente... Um resto de bom fim-de-semana. Bjs

Deepak Gopi disse...

Thanks for visiting my blog.

M. disse...

A mim o mar assusta-me. Talvez porque apanhei grandes sustos em criança e sempre que o mar está agitado essas memórias chegam-me inevitavelmente à memória. Tihna eu 6 anos quando assisti à recuperação do corpo de um rapaz que tinha morrido em dia de ondas furiosas. Por aí vês que é difícil esquecer tal imagem. Mas não comparo o mar com as pessoas. Apesar de tudo, as pessoas não me assutam daquele modo.

por um fio disse...

E quantas vezes procuro a sua companhia só para ouvir a sua «voz»! Aquele som do vai-vem das ondas, batendo nos rochedos, é um conforto para a minha alma. Fecho os olhos e ouço-o deliciada...
Às vezes também me acontece isto com algumas pessoas. Raramente...
Um beijo

Nilson Barcelli disse...

Não tinha comentado este post. Faço-o agora...

Permites-me discordar da tua metodologia?
Há ondas delicadas que são perigosíssimas. Muitas delas, por exemplo, são hipócritas e dão-nos facadas nas costas...
Por outro lado, há ondas bravias que são generosas, honestas, e sabemos sempre o que pensam.

Foi só para te dar um ponto de vista diferente.

Beijinhos.

por um fio disse...

Olá T.
Bj.

Diafragma disse...

E depois há outras que são como marés. Invadem-nos quando menos esperamos, ou desaparecem quase sem deixar rasto.

Marta Vinhais disse...

O mar engrandece-nos também.
Quando estamos em sintonia, estamos realmente abertos a tudo o que ele nos tem para dizer.
E se soubermos ouvir, conseguimos ultrapassar as fronteiras.
Beijos e abraços
Marta