domingo, abril 02, 2006


AS GATAS DA PAZ
Num cerco me rodeiam
felpudas ou não,
agudas no som
ou em lamento mimado
Quando com os dedos
lhes penetro os dorsos
a paz se instala,
derramando-se por todos
os poros do meu corpo.
é então que me transformo
em dolente ser humano
Teresa David

1 comentário:

Raquel Vasconcelos disse...

:) belo poema!
Beijinho!


Miau!