Sou uma pena branca
num tinteiro negro
Sou o embutido da mobília
o contraste
sou a bandeira do pirata
hasteada na paz
sou a pomba branca
que o corvo trincou
talvez já não seja nada
além do que restou
Teresa David/1996
A SOLITÁRIA-aguarela por mim pintada
4 comentários:
Resta sempre algo de nós, nem que seja o rasto que deixámos em sentimentos que outros nutriram por nós e pedaços de nós que deixámos a outros. Antagonismos todos temos, não fossemos todos diferentes e todos iguais.
dizem k a cultura é o k resta depois de esquecer....
em ti sobrou a força.
bjs e;)
Teresa
Poema lindo, com um misto de tristeza já ultrapassado (1996), se bem que a vida nos oferece, a qualquer hora, momentos assim, sei que a Teresa é uma mulher de muita força...gostava de me encontar consigo,... o tal chazinho, quando lhe der jeito.
maoliveira50@hotmail.com
Um grande abraço
Ja tinha cá estado, mas senti saudades, apesar do nosso mail, porque esta madrugada é triste.
Vim dar-lhe dois beijinhos.
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