quinta-feira, dezembro 03, 2009



SABOR DE DEZEMBRO

Pela chaminé desceu
o tempo por viver.
Na árvore estão
suspensas as penas.
Á volta, o silêncio sufocante,
a gritar
Na mesa a comida
Acabou.
Os sonhos foram escritos.
Rabanadas de risos
Sem crianças presentes
Resta o sabor da neve
Que não caiu.

Teresa David/2009
Poema que irá fazer parte de uma colectânea de nome Espontâneos de Natal-2009, a sair este mês, editada por Maria Melo.