quinta-feira, setembro 28, 2006




POEMAS PLANETÁRIOS
FASES DA LUA
Apetecia-me mergulhar sem nave no espaço
para beijar um quarto minguante
Ficar dentro de ti dolentemente estiraçada
numa cratera, e inundar-te de choro raivoso
Acordar em lua prenha
Sumir-me em eclipse
Regressar á Terra em Lua Nova
e nova de novo ficar
Crescente de vida e sabedoria
Multiplicar as fases
tttttttttttttttttttttttttttttttt
VIAJAR PELOS PLANETAS
Martirizadamente em Marte
procurando formas de vida
Olhando nos olhos o ar por respirar
focando o vazio
descobrindo os sentidos
Aqui na Terra, sonhando Saturno
para meter os dedos nos anéis,
e depois chegar ao Sol.
Incendiar-me qual Joana D'Arc
na busca de um deus
Teresa David-fotos retiradas da Net

7 comentários:

por um fio disse...

Tão bonito, Teresa!
Também me apetecia estar «Aqui na Terra, sonhando Saturno
para meter os dedos nos anéis,
e depois chegar ao Sol.»
E com esta imagem me vou deitar...
Beijinho

Conceição Paulino disse...

ò Teresa, tens k mexer + vezes nos teus papéis...
Bjocas
Luz epaz

Marta Vinhais disse...

Viajar pelo espaço e sentir o poder do sonho.....
Viagem à lua ou ao sol - um turbilhão de emoções e experiências gloriosas.
Poemas lindas e as fotos muito bem escolhidas.
Obrigada pela partilha e sim vou sonhar.
Beijos e abraços
Marta

Maria P. disse...

Agradeço a visita à Casa de Maio:)

Su disse...

gostei de ler.te
jocas maradas ..de marte

Vitor Lopes disse...

Que bom quando os sonhos passam à realidade ;)

Vitor

Menina Marota disse...

Este teu poste recordou-me um poema que gosto muito... deixo-o aqui com um enorme abraço ;)

"Tenho fases, como a lua
Fases de andar escondida,
fases de vir para a rua...
Perdição da minha vida!
Perdição da vida minha!
Tenho fases de ser tua,
tenho outras de ser sozinha.

Fases que vão e vêm,
no secreto calendário
que um astrólogo arbitrário
inventou para meu uso.

E roda a melancolia
seu interminável fuso!
Não me encontro com ninguém
(tenho fases como a lua...)
No dia de alguém ser meu
não é dia de eu ser sua...
E, quando chega esse dia,
o outro desapareceu... "

(Poema de Cecília Meireles)